Riqueza ou Pobreza?

Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume; Para que, porventura, estando farto não te negue, e venha a dizer: Quem é o Senhor? ou que, empobrecendo, não venha a furtar, e tome o nome de Deus em vão.  Provérbios 30:8 e 9


Na meditação de hoje, recebemos um alerta: Somos recordados que tanto, o exagero como a falta nos levam, a atitudes inconvenientes. O autor procura nos mostrar a necessidade de equilíbrio e realmente precisamos do equilíbrio na nossa vida diária. Qualquer situação que nos leve ao desespero, pode produzir em nós atitudes desiquilibradas, e é exatamente isso que o autor quer nos alertar nesse pequeno trecho. De um lado os muito ricos correm o perigo de negar o Senhor, por que se sentem autossuficientes e dizem para si mesmo: “de nada preciso, tenho o que quero e o que pode me acontecer?”. Quanto ao muito pobre, sua situação não é muito diferente, pois a necessidade muitas vezes o leva ao desespero e estando neste estado, comete coisas que infelizmente desonra ao Senhor. Assim ele se justifica dizendo: “roubei porque tinha necessidade”. Por isso o autor nos fala do equilíbrio, esse muito necessário para a nossa vida diária, pois, podemos nos considerar “muito rico” ou “muito pobre”, ainda que de fato não sejamos. A maneira que pensamos sobre isso é muito importante, pois ela vai refletir em nossas atitudes e em nosso comportamento. De um lado, podemos cair na desgraça da mentira ou da vaidade, assim, tanto de uma forma ou de outra negando o Senhor. Que nós possamos ter a coragem de pedir diariamente ao Senhor o suficiente, para vivermos em harmonia e contentes, com o que temos recebido, pois o homem deve em tudo dar graças. Lembremos também que bem podemos ter essas duas atitudes errôneas sem palavras, apenas com o nosso comportamento, e nisso também é muito importante estar atento. Não deixemos que o nosso coração seja levado nem de um lado e nem de outro!

Seu irmão, Julio Ometto