Introdução Histórica Sobre Reunir

Contexto histórico para nos reunir segundo as escrituras:

 

Temos que iniciar fazendo uma sondagem no livro de Atos:

1:4 - E, estando (Jesus) com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que, disse ele, de mim ouvistes. – Todos sabemos que essa promessa está relacionada à descida do ES, e que no nosso entendimento ao nascimento da igreja. Antes de continuar, creio ser necessário uma pequena explicação, sobre essa posição do nascimento da igreja em Atos capítulo 2, pois temos outro ensino teológico que ensina que a igreja já existia, sendo ela apenas a continuação de Israel. Então escrevo as linhas abaixo para estarmos certos que:

Lembrando que quando Cristo fala da igreja em Mateus 16:18, ele se refere ao futuro, pois usa “edificarei”.

O ensino teológico que coloca a Igreja no lugar de Israel, conhecida como substituição ou pacto, está em desacordo com a Palavra de Deus, pois para eles a igreja substitui Israel e passa a ser a “igreja” a “menina dos olhos de Deus”, e se entendermos dessa maneira, vamos seguir um caminho totalmente diferente daquele que temos compreendido, mas não creio que seja necessário nesse momento nos aplicarmos nesse assunto. Em contrapartida devemos aceitar o ensino das dispensações ou repartições, que defende o nascimento da igreja em Atos 2 e coloca a Igreja como espiritual e Israel como terrena, tendo Deus cumprimentos futuros com eles, e nos dias de hoje trata diretamente com a “igreja”, pois estamos nos tempos dos gentios, mas quando isso cessar, Ele se voltará a Israel, e cumprirá Suas promessas a Seu povo terrestre. Mas podemos entrar em detalhes mais profundos em outra oportunidade.

Voltando para o nascimento da Igreja, que ocorre em Atos 2 e a partir daí muitos são acrescentados, conforme a vontade do Senhor. Começando em Atos 1:15, vemos que em torno de 120 pessoas esperavam em Jerusalém, conforme a ordem do Senhor em At 1:4. Vemos esse crescimento ocorrer de forma exponencial, Atos 2:41, 47: Atos 4:4; Atos 5:14; Atos 6:7; Atos 9:31; Atos 16:5; a ponto de muitas igrejas aparecerem em menos de 60 anos, ainda muito cedo aparece a perseguição, que resulta em novas igrejas espalhadas para além da Judeia e Samaria, Atos 11:19-23. Infelizmente, logo já encontramos o homem com sua carnalidade agindo, como podemos ver em 1 Cor 1:10-13 e depois em 1 cor 3:1 – 11, defendendo uma divisão de pessoas. Ainda nesse mesmo caminho carnal, já vemos outras manifestações, por exemplo a aceitação de pecado, como encontramos em I Co 5:1, e não muito tempo depois, já percebemos que havia falsos cristãos, isso mesmo, vamos ler Fp 3:18-19, infiltrado entre os santos, e não para por aí, vai ficando cada vez pior, a ponto de Paulo, chamar a igreja, não mais de “Coluna e Baluarte da Verdade, 1 Tm 3:15,  e sim de Grande Casa, isso encontramos quando chegamos a 2 Tm 2:20 onde a mistura entre os vasos(sejam de honra ou de desonra) estarem caminhando na mesma casa e cabe a cada um de nós tomar uma posição em relação a isso. Mas paramos aqui? Não! Deforma alguma. Somos chamados a seguir, 2 Tm 2:21-22.

Para fechar essa introdução antes de entrar no contexto histórico que me propus, gostaria de chamar a atenção para alguns pontos principais:

Quando olhamos para as escrituras não encontramos nenhuma identificação aos discípulos daquela época, que não possa ser aplicada aos seguidores de Cristo até os dias de hoje. Por exemplo, cristão, crentes, do caminho, irmãos, santos, discípulos, entre outros. Nenhum deles representa apenas alguns, como por exemplo se usa nos dias de hoje. Tomando como exemplo, batista, presbiteriano, católico, pentecostal, ou seja, identificação que apenas podem ser aplicadas aqueles que estão de acordo com tais grupos ou tais doutrinas. Excluindo quem não pertence a tal grupo ou não defenda tal pensamento doutrinário.

Também não encontramos em nenhum momento uma nomenclatura para designar um grupo de cristão reunidos, que não esteja relacionada a cidade ou a casa de alguém, vide por exemplo a igreja de Cristo que está em tal lugar ou tal casa, Rom 16, 1 Co 16:19, Gl 1:2, Ap 1:4, Cl 4:15, e muitos outros textos que você pode conferir.

E assim se seguiu conforme podemos perceber pelos textos sagrados, caminhando cada vez pior, e algumas doutrinas erradas foram sendo introduzidas, por exemplo, quando lemos Ap 2 e 3, percebemos que aos poucos adentrou coisas totalmente estranhas no meio dos santos, sem mencionar 3º João 1:9-10 que nos fala de Diótrefes, que impedia de que João o apostolo fosse recebido.

2: ² Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos.

2:¹⁴ Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e fornicassem.

2:¹⁵ Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio.

2:20- deixas Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos

3:¹⁶ Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca

Para fechar uma palavra de alento aos filhos de Deus:

3:⁸ Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome.

 

Agora vamos entrar no contexto histórico:

O império e seus imperadores perseguiram os verdadeiros cristãos, em algum momento eles abrandavam, e alguns historiadores, deixaram alguns pontos que não temos tempo de tocar, mas em dado momento, Constantino acaba com a perseguição contra a igreja, bem como outras religiões, não quero entrar no mérito da sua real conversão ou não, mas creio que precisamos entender o mal manifestado nesse momento:

Unificou a igreja, acabando com as diferenças doutrinais, infelizmente isso faz com que ocorra uma mistura perigosa entre o certo e o errado.

Um outro imperador, Teodósio I, oficializa a igreja como religião do estado romano. Outro grande perigo, pois a igreja se torna estatal e as beneficências oferecidas, trazem inconversos para o meio.

Nesse contexto, podemos perceber que a igreja era já de fato uma grande casa, com várias diferenças doutrinárias, e que nascia o cargo remunerado e as diferentes classes. Sem dizer que a introdução do judaísmo já vinha desde os tempos dos apóstolos, e se fortalecia a cada dia, e assim, nascia, o templo oficial, os ritos, os cerimoniais entre outras coisas, que não temos tempo para prosseguir.

Apenas um ponto gostaria de deixar aqui:

A briga por poder e reconhecimento, vejamos por exemplo, o Bispo de Roma, se coloca como o bispo principal, e acaba gerando um rompimento com o Bispo de Alexandria e assim, nascia os dois primeiros papados, o de Roma com a Igreja Católica Romana e o de Alexandria com a Igreja Ortodoxa da Grécia, ou grega.

Mas em meio a tudo isso podemos perceber que Deus tem guardado a Sua verdade como havia prometido anteriormente, e temos alguns homens que viveram para Deus, entre esses, podemos citar William Tyndale(defensor da leitura da Bíblia por todos os homens), Jonh Huss(defendendo o batismo após a salvação), Wicliff(traduzindo a Bíblia para o inglês na língua do povo), Lutero(defendendo a salvação pela fé) e muitos outros. Olhando para esses homens que foram usados por Deus em seu tempo, percebemos com clareza que muitas verdades foram restauradas, mas ainda assim, outras não foram reconhecidas. 

Outras controvérsias ocorreram na história, entre elas, A. Campbell defendendo o rebatismo, os Valdenses buscando uma vida simples, Lutero se levantando contra as indulgências, mas se estudarmos estas coisas, percebemos claramente que algumas verdades eram defendidas, outras eram brutalmente combatidas, por exemplo, os seguidores de John Huss defendiam o rebatismo (ou seja o batismo de adultos que se confessavam cristãos), mas eram ferozmente perseguidos pelo grupo de Lutero que aceitava o batismo infantil, além de outras controvérsias que se seguem até hoje.

Ainda que se buscava a restauração de doutrinas bíblicas, havia algo em comum entre a maioria dos restauradores, e infelizmente era a associação com o estado, algo que sempre foi claramente contraditório com a Bíblia, pois a igreja nos seus primórdios era totalmente independente do estado e isso só veio a ocorrer após os anos 350-400, como já vimos anteriormente com o Teodósio I.

Então o que ocorria, Lutero defendeu a salvação pela fé e fundou o Luteranismo, Huldrych Zwingli levou os ensinos de Lutero para a Suíça, mas defendia a predestinação, após a morte desse aparece João Calvino que consegue espalhar seu pensamento entre mais alguns países da Europa, e nasce então os grupos, puritanos, presbiterianos e huguenotes e assim por diante.

Onde quero chegar? Quero mostrar que algumas verdades foram restauradas e outras nem tanto.  E temos que buscar entender que as coisas corretas das escrituras devemos tomar para nós, como por exemplo, a leitura da Bíblia a todas as pessoas, a salvação pela fé, a certeza da salvação, o batismo após a salvação, a libertação das indulgências entre outras verdades.

Já no século XVIII e XIX, outros estudiosos, trazem à tona verdades que outrora estavam nas escrituras e poucos praticavam, entre elas, as dispensações, que alguns se enganam pensando que foi Darby que criou. Aqui quero fazer uma pequena explicação sobre esse tema: Acaba de sair um livro novo que fala, “que o dispensacionalismo e as ideias associadas a ele faziam parte do discurso teológico britânico. Este livro prova que Darby tão somente reproduzia uma longa lista de teólogos que anteriormente já tinham afirmado a restauração dos judeus à sua pátria nacional e o retorno iminente de Cristo. Baseando-se em centenas de textos impressos em inglês, livros, bem como apoiado em anos de estudo em fontes primárias e arquivos importantes de bibliotecas britânicas. O escritor William Watson argumenta que estavam erradas as alegações de que “o pré-tribulacionalismo e o dispensacionalismo são doutrinas recentes.” Podemos dizer que Darby sintetizou o assunto, e como tinha conhecimento erudito e condições financeiras, espalhou o ensino, e através disto, muitos que já pensavam assim, em toda a Europa e América entre outros lugares começaram a se manifestar.

Entre muitos estudiosos dessa época lembramos de Charles Stanley que sintetizou de forma bem definida a verdade da única igreja e do único corpo, segue algumas palavras dele:

O VALOR DE CRISTO — Foi Deus Quem O exaltou e Lhe deu “um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de JESUS se dobre todo o joelho… e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Fl 2:9-11). Assim, nosso bendito Deus e Pai Se deleitou em honrar Aquele que é “a cabeça do corpo da igreja: é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência” (Cl 1:18). Neste nome, tão precioso para todo crente, se reuniam todos os cristãos nos dias dos apóstolos. E quando foram abertas as cortinas do futuro, o que viu João, o servo de Jesus Cristo? Ao ver a Jesus Cristo disse: “E o Seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece. E eu, quando O vi, caí a Seus pés como morto; e Ele pôs sobre mim a Sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu Sou o primeiro e o último” (Ap 1:16-17). Uma porta se abriu no céu! Que visão! A visão da glória futura do Cordeiro em meio aos milhões e milhões de redimidos – “um Cordeiro, como havendo sido morto” (Ap 5:6).  Certamente no céu todo nome e divisão deixará de existir. E por que não também na Terra?

Portanto, é um grande erro supor que nos separamos de todo nome e divisão porque cremos que somos melhores do que os queridos filhos de Deus que estão nessas divisões. Longe de nós pensar assim. Não! É porque JESUS É DIGNO! Sim, digno do sacrifício de se deixar todo nome ou divisão e se reunir ao Seu nome bendito – à Sua Pessoa bendita somente.

O homem diz que não importa que nome se leve! Mas pergunto: Não é a natureza humana a mesma em todos os lugares? Não há a mesma tendência idólatra onde se reconhece qualquer nome como a cabeça de uma divisão? Ao se exaltar esse nome e não o nome de Cristo, o nome de Jesus não é reconhecido, até que, por fim, torna-se de pouca importância o ser cristão, O homem diz nos dias atuais, que não importa que nome se leve, seja congregacional, cristão, quadrangular ou outro da preferência de cada um…!  Ou seja, um outro nome acima de Cristo. Que coloca a Cristo em segundo plano.  Para muitos cristãos hoje é uma grande coisa pertencer à denominação tal. Como se orgulham alguns dizendo: Sou da denominação tal; temos tantos membros; no nosso templo cabem tantas pessoas; nosso pastor é o fulano de tal; e por ai vai.

Agora peço que imagine essa situação: Estamos nos dias dos apóstolos, e conhecemos alguém que segue a Cristo. E então nos dirigimos a ele e perguntamos: Por favor, você congrega em qual igreja? Qual a sua denominação religiosa? E agora pense: Qual seria então a resposta desse indivíduo, já que para ele, não existia essa confusão que temos nos dias de hoje. Pois só existia a igreja de Cristo e nada além disso.

 

A SOBERANIA DO ESPÍRITO DE DEUS — O Senhor Jesus prometeu solenemente que o Consolador, nos ensinaria todas as coisas. Jesus disse: “Ele testificará de Mim” (Jo 15:.26). Observemos que Jesus não prometeu uma influência, mas a Pessoa divina e real do Espírito Santo; uma Pessoa tão real quanto Jesus. E tão real quanto foi o testemunho que Jesus deu do Pai, assim também o Espírito testifica de Jesus. E além disso, o Espírito Santo nos guiará por toda a verdade.

Se passarmos agora a 1 Coríntios 12, a presidência do Espírito na igreja se apresenta com a maior evidência: “Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo... Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil” (vs.4, 7)

Qual denominação reconhece desta forma o Espírito de Deus em nossos dias? Não há uma que o faça, pois a partir do momento em que qualquer assembleia de cristãos reconhecer desta forma o Espírito de Deus, nesse momento deixa de ser uma divisão, ou denominação, pois o Espírito Santo não honrará a nenhum nome senão o nome do Senhor Jesus.

Vamos então comparar uma assembleia do passado, no tempo dos apóstolos com uma assembleia denominacional de nossos dias, e isto ficará evidente. Todos os cristãos em uma localidade se reuniam juntos ao nome de Jesus; o Espírito lhes dava diversidade de dons, sendo alguns dotados para pregar, outros para ensinar, outros para exortar, e assim sucessivamente com todas as diversas manifestações do Espírito. E Ele, o Espírito, estava realmente no meio deles, repartindo particularmente a cada um como queria.
 Falavam dois ou três – se algo fosse revelado a outro que estivesse assentado, o primeiro se calava – e esta é a ordem de Deus, conforme lemos em 1 Coríntios 14:29-33:

Agora entremos em alguma “igreja” pertencente a alguma denominação de nossos dias. Responda-me: Quando é que se aguarda, ou se permite, que o Espírito Santo reparta particularmente a cada um como Ele quer? Pode não ser intencional, mas a direção do Espírito Santo tem sido posta de lado. Um homem toma o Seu lugar, e seja esse homem guiado ou não pelo Espírito – esteja em feliz comunhão com o Senhor ou não – ele tem que preencher o tempo. O fato de não se reconhecer a presença Pessoal e a direção soberana de Deus, o Espírito Santo, é muito triste. Os diferentes dons não são exercitados e a obra de ministério acaba sendo um encargo de um só homem. Mas o pior de tudo é que o Espírito de Deus não é reconhecido na assembleia, para que a dirija em adoração, e uma ordem humana, toma lugar.

 

A unidade do um só corpo. Não estou inteirado de que exista alguma passagem nas Escrituras que mencione a expressão “uma só igreja”, mas há “um só corpo” (Ef 4:4). A palavra traduzida por “igreja” significa simplesmente “assembleia”. A mesma palavra grega é usada no original, em Atos 19:32,39,41, a Igreja de Deus é a assembleia de Deus.

No seu aspecto local, a igreja ou assembleia de Deus (o um só corpo) é formada por todas as pessoas salvas de determinado lugar, nenhuma outra assembleia pode chamar-se uma igreja ou assembleia de Deus, por isso devemos estar atentos que somos um testemunho dessa verdade, igreja ou assembleia de Deus(o um só corpo), pois infelizmente não estão todos os salvos reunidos em só lugar.

É triste termos que admitir isto; mas nada poderia provar com maior clareza a verdade destas declarações com respeito à presença do Espírito. Qual tem sido a causa de toda tristeza e divisão? Deixar de lado a direção soberana do Espírito Santo. Porém, dizer que o fracasso é a razão pela qual alguém não deve reconhecer a direção do Espírito na assembleia, ou referir-se ao fracasso como uma desculpa para permanecer onde o Espírito Santo não é reconhecido, é como alguém dizer que deve, como indivíduo, deixar de andar no Espírito só porque algum cristão, ou ele próprio, fracassou em seu caminho.

Portanto, ser um em Cristo não é uma união, mas uma unidade perfeita. Assim como não podemos falar em “união” dos membros do corpo humano, porque todos esses membros constituem uma única pessoa, assim também é o Cristo celestial ressuscitado. “Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo assim é Cristo também. Pois todos nós fomos batizados em um Espírito formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres… Ora vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular” (1 Co 12:12-27)

Frequentemente eu pergunto: “Quando estivermos no céu, serão toleradas as seitas e divisões?” “Oh! Certamente que não!”, é a resposta que ouço. Cristo então será tudo. Mas acaso já não estamos agora ressuscitados e assentados com Ele nos céus? (Ef 2:6). E não é Cristo tudo agora? (Cl 3:11). Na nova criação “não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre”; Oh! Não! “Mas Cristo é tudo em todos... As coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isto provém de Deus” (2 Co 5:17-18). Isso é válido para todo homem em Cristo. Ele é uma nova criatura.

QUAL É A VONTADE DE DEUS PARA OS CRENTES SOBRE A TERRA? Queira Ele dar-nos graça para fazermos a Sua preciosa vontade. Que Deus condena a divisão, nenhum dos que se submetem à autoridade de Sua Palavra inspirada irá querer negar. Diante do primeiro sinal ou embrião das divisões, o apóstolo disse: “Rogo, porém, irmãos, pelo nome do nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões;… cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo. Está Cristo dividido?” (1 Co 1:10-13).

O caminho poderá ser difícil, porém, quando é que foi fácil a senda da fé? Estamos em tempos perigosos. Àquilo que é mau se chama bom; ao que é bom se chama mau. À indiferença se dá o nome de neutralidade.

Pergunta: Porventura andarão dois juntos se não estiverem de acordo? Amós 3:3

Resta agora perguntar a cada um de nós:

Que faço, vou criar uma nova denominação como outros já fizeram no passado?

Vou criar uma reunião em torno de uma doutrina?

Não, devemos sair e permanecer no terreno que já foi posto outrora, o terreno do “um só corpo”, e simplesmente dizer que estamos reunidos no nome dEle,  e que não há outro nome digno que se possa levar sobre nós. E procurarmos viver todas as verdades que estão estabelecidas, seja aquelas que sempre foram manifestadas na história como aquelas que foram um dia resgatadas, como tem ocorrido já desde muitos séculos passados.

Fontes consultadas:

Cristianismo através dos séculos – Editora Vida Nova

História da Igreja Cristã – Cultura Cristã

A história da Igreja – Editora DLC

Cristo o Centro, de Charles Stanley – Editora Verdades Vivas.