Pergunta:
Deus aceita nossos pedidos?
N. N. Lituânia
Resposta:
Deus não ama nada mais do que quando os homens lhe pedem. Ele está nos esperando para conversar com Ele sobre tudo e para ir a Ele com tudo, isto é, para apresentar lhe em oração. Para tanto algumas passagens da Bíblia:
- “E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Sl 50: 15);
- “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Mt 7: 7).
- “Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber, e tê-las-eis” (Mc 11: 24).
- “Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra” Jo 16: 24).
Estas são apenas algumas passagens que mostram que Deus está nos pedindo para pedir-lhe tudo. É importante que também saibamos se é a vontade de Deus e que o que pedimos é para o nosso bem. O problema com a oração é precisamente que não sabemos se algo é a vontade de Deus. Além disso, nem sempre sabemos se algo é realmente bom. Isso só Deus sabe. Mas às vezes sabemos que algo não está na vontade de Deus e que algo não é bom para nós. Isso não é agradável a Deus. Portanto, podemos dizer a Deus em oração: Por favor, ouça este pedido, se for de acordo com a tua vontade e bom para mim.
Às vezes oramos por muito tempo e, no entanto, Deus não responde à oração. Uma das causas pode ser o que é declarado em Tiago 4: 3: "Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites". Então a oração não é agradável a Deus. É muito importante para um Cristão deixar o pecado, humildemente ler a Bíblia em oração, com o desejo de que Deus nos mostre todos os pecados em nossas vidas, e então, quando reconhecemos o pecado, devemos pedir em oração a Deus para nos perdoar todos os nossos pecados. Também esta oração Deus gosta de atender. E acima de tudo, é importante que obedeçamos a Deus de todo o coração, caso contrário Ele não pode nos abençoar.
W. M.
Pergunta:
Em Números 13: 1, Deus pede Moisés para enviar espias. Em Deuteronômio 1: 22, por outro lado, é o povo que têm planos de enviar espias. Como essas duas afirmações podem ser reconciliadas?
L. Kernpf, Lauenstein
Resposta:
Em Deuteronômio 1: 22, 23, Deus nos mostra que a idéia original de enviar os espias realmente vinha do próprio povo. Isso mostra a falta de confiança do povo de Deus. Se Deus tinha dito que Ele daria ao povo uma boa terra e que Ele derrotaria os inimigos, então por que eles não creram? A incredulidade expressa nisto, claro, não era agradável a Deus. No entanto, Deus diz em Deuteronômio 1: 23: "E a coisa era boa nos meus olhos." Deus aprovou o envio, sim, segundo Números 13: 1 até ordenou, para que a incredulidade do povo ficasse evidente. E assim isso aconteceu. Apesar do fato de que a terra era muito boa, eles murmuraram e ainda disseram que Deus os odiava; por isso ele os tirou do Egito, para entregá-los nas mãos dos amorreus, para serem destruídos (Dt 1: 25 - 27.) A incredulidade que se mostrou nesta ocasião em todo o povo foi, em última análise, a causa que eles tiveram que peregrinar quarenta anos no deserto.
W. M.
Pergunta:
Êxodo 23: 3 declara explicitamente que nenhum amonita e moabita deve entrar na congregação do Senhor, nem mesmo a décima geração. Como então deve ser entendido que a moabita Rute se tornou a esposa do israelita Boaz?
L. Kernpf, Lauenstein
Resposta:
Em Deuteronômio 23: 1-3, várias pessoas ou povos são citados que abominam a Deus e, portanto, não devem ter lugar na congregação de Israel. Dos amonitas e moabitas nem mesmo a 10º geração deveria ser aceita. Isso dificilmente diz que a décima primeira geração fosse admitida; que ainda seria contrário ao versículo 6, que afirma que: “Não lhes procurarás nem paz nem bem em todos os teus dias para sempre". Entre essas nações e Israel, portanto, continua a ter uma inimizade perpétua, pois era o rei Moabe, que queria amaldiçoar Israel por Balaão (Nm 22 - 24). Mas isto não significa que pessoas individuais desses povos não estivessem agradando a Deus se realmente buscassem o Deus de Israel. Rute é um exemplo disso, e até mesmo recebeu a graça especial de ser introduzida na linhagem dos ancestrais da genealogia real, tornando-se assim uma ancestral do Senhor Jesus (Mt 1).
W.M.