Como Nos Reunimos

Como nos reunimos

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Um movimento do Espírito de Deus durante os últimos 200 anos formou grupos de Cristãos no mundo inteiro que se reúnem apenas em nome do Senhor Jesus Cristo como o centro de reunião divino.

«Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles» (Mateus 18:20).

Eles procuraram regressar aos princípios e práticas do Novo Testamento. Acreditando que «a igreja do Deus vivo», que o Espírito de Deus criou, é composta por «um corpo» de todos os nascidos de novo. O Espírito Santo habita todos os crentes em Cristo. Eles reúnem-se localmente simplesmente como membros desse «corpo único».

«Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros» (Romanos 12:5).

«Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito» (1 Coríntios 12:12-13).

«Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação» (Efésios 4:4).

O Espírito de Deus é visto como o justo presidente e líder na Assembleia e a Bíblia como suficiente por si mesma, o livro de orientação e autoridade divinamente inspirado.

A Bíblia ensina que todos os verdadeiros cristãos constituem um sacerdócio real e sagrado. Por isso existe a liberdade do Espírito Santo para usar quem quer como seu porta-voz em oração e louvor.

«Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo... Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz» (1 Pedro 2:5,9).

«Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer» (1 Coríntios 12:11).

Estes crentes reconhecem que Cristo é o Chefe da Igreja e que só Ele concede dons espirituais aos da sua Assembleia, como profetas, evangelistas, pastores e doutores, e que «em cada um de nós há a graça concedida de acordo com a medida do dom de Cristo... para a obra do ministério, para a edificação corpo de Cristo» (Efésios 4:7-12).

Portanto, estas reuniões não têm um «único homem» ou «qualquer homem» ou um ministério ordenado de forma humana, mas um ministério dos vários dons que Cristo concedeu à sua Igreja. Não são títulos hierárquicos ou honoríficos, mas dons espirituais que vêm do Senhor.

Estes grupos de crentes não têm uma igreja organizada, sedes, bispos a presidir, anciãos nomeados ou clérigos ordenados. Eles funcionam em conjunto, «procurando manter a unidade do Espírito no vínculo da paz» (Efésios 4:3).

Eles acreditam que cada assembleia é uma representação local de todo o Corpo e efetuam as suas ações em nome do Senhor e de acordo com a Palavra de Deus como autoridade e, portanto, válidas para os outros membros do corpo. «Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu» (Mateus 18:18).

Se entrar no humilde local de reunião onde estes cristãos se reúnem na manhã do dia do Senhor, irá vê-los reunidos à volta de uma mesa sobre a qual está um bocado de pão e um recipiente de vinho. Este é a única característica marcante, pois não há um clérigo a presidir, um ancião ou humano no comando.

Não há hierarquia na assembleia, mas há ordem segundo Deus quando cada um se submete à autoridade da Bíblia e à direção do Espírito Santo.

«Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos» (1 Coríntios 14:33).

Se perguntar no que consiste este programa, a resposta será que não há nenhum.

Se perguntar quem irá dispensar o pão e o vinho, irão dizer-lhe que qualquer irmão em boas condições espirituais o pode fazer.

Se perguntar se alguém irá pregar, a resposta pode ser que não se reuniram para ouvir um sermão, mas para louvar e adorar o Senhor e para o lembrarem na sua morte.

Nesta reunião de culto os crentes funcionam como «um sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo» (1 Pedro 2:5). Um irmão pode ministrar a Palavra de Deus após a observância da Ceia do Senhor.

Qual é então o propósito deste serviço? Trata-se de um esforço sincero para cumprir o pedido do Salvador na noite da sua traição: «Façam isto em minha memória», e para realizar as instruções dadas pela revelação do apóstolo Paulo de observância da ceia do Senhor.

«E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e com ele os doze apóstolos. E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça... E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós» (Lucas 22:14-20).

«Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha...» (1 Coríntios 11:23-29).

A tentativa é a de seguir o exemplo dos primeiros cristãos que «perseveraram na doutrina e comunhão dos apóstolos, e no partir o pão, e nas orações» e «no primeiro dia da semana... reuniram-se para partir o pão» (Atos 2:42 e 20:7). Quanto à participação na ceia do Senhor, a prática não é a comunhão «aberta» ou «fechada», mas uma mesa «vigiada» de acordo com a santidade do Senhor.

O ensino da Bíblia dá aos crentes a responsabilidade de não aceitar conscientemente que injustiça esteja associada ao nome do Senhor (1 Coríntios 5:13; 2 Timóteu 2:19).

«Mui fiéis são os teus testemunhos; a santidade convém à tua casa, Senhor, para sempre» (Salmo 93:5).

Os crentes não podem tolerar o mal na assembleia sob o pretexto de que cada um é responsável por si mesmo diante de Deus. Isso seria contrário ao que a Bíblia ensina a respeito da solidariedade entre os membros do corpo e da disciplina que deve ser mantida numa assembléia em nome do Senhor Jesus.

A disciplina bíblica é aplicada com um espírito de amor e humildade para o bem das almas e a glória de Deus.

Estes cristãos praticam a presidência do Espírito Santo. Crendo que o Espírito de Deus reparte a cada um como quer (1 Coríntios 12:11), qualquer irmão que não esteja sob disciplina pode indicar um hino a ser cantado por todos, liderar na oração, ler as Escrituras e dar graças pelo pão e vinho na participação da ceia do Senhor.

Em obediência à injunção divina: «As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas» (1 Coríntios 11:3-13), as irmãs não lideram a congregação em qualquer parte audível. Elas cobrem também as suas cabeças em reconhecimento da ordem estabelecida por Deus. (1 Coríntios 11:3-13 e 14:34).

Na reunião para a memória do Senhor na sua morte e adoração, é recebida uma oferta da parte dos que participam. Visto que o sacrifício da oração e o sacrifício da dádiva da nossa substância estão associados em Hebreus 13:15-16, a coleta da assembleia destina-se às suas despesas, à obra do Senhor e aos necessitados. A coleta é, em termos gerais, considerada como serviço. Isto está também em concordância com as instruções relativas à coleta para os santos no primeiro dia da semana em conformidade com 1 Coríntios 16:1-2.

Domingo à tarde, é realizada una pregação e durante a semana, é normalmente convocada uma reunião de oração e de estudo da Bíblia. Todos os irmãos desfrutam de uma liberdade semelhante para participarem como ficou evidente no serviço da adoração.

Podem ser realizadas também periodicamente reuniões para os jovens e reuniões especiais para as mulheres.

Em relação aos nomes, estes crentes preferem simplesmente as expressões de «cristãos», «santos», «irmãos», etc., que são aplicáveis a todos os filhos de Deus. Recusando nomes confessionais, eles desejam ser conhecidos somente como «cristãos reunidos em nome do Senhor Jesus Cristo». Tiago 2:7 fala do «bom nome que sobre vós foi invocado».

Um acolhimento de boas-vindas estende-se a todos aqueles que estejam interessados em ouvir o Evangelho e o ministério da Palavra de Deus nestas assembleias.

A resposta do Senhor Jesus Cristo às almas duvidosas foi: «Vinde, e vede. Foram, e viram onde morava, e ficaram com ele aquele dia...» (João 1:39).

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Os textos entre «...» são tirados da Bíblia, a Palavra de Deus.

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